Alegando falta de estudos científicos que comprovem a eficiência da ozonioterapia na abordagem de doenças crônicas ou reversíveis, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) se posicionou contra o uso da técnica para o tratamento de doenças oculares.
O assunto começou a ter mais destaque entre entidades médicas e especialistas no início do mês, após a sanção da Lei nº 14.648/2023, que autoriza a realização da ozonioterapia como procedimento de caráter complementar em tratamentos de diversas áreas da saúde.
Segundo o CBO, além do receio sobre a eficácia do tratamento, também há preocupação acerca da disseminação de informações falsas, que muitas vezes acabam induzindo o uso do tratamento por pacientes de alta complexidade.