O governo federal conseguiu se proteger de parte do "meteoro" de precatórios (dívidas reconhecidas pela Justiça) que teria de pagar em 2022, mas encontrará um "asteroide" de quase R$ 1 trilhão nos próximos anos.
Esse é o volume recorde de desembolso a que a União está sujeita em processos nos quais a chance de derrota é alta, segundo dados do Relatório de Riscos Fiscais divulgado pelo Tesouro Nacional.
De acordo com o órgão, processos judiciais classificados como "perda provável" saltaram de um risco aos cofres públicos de R$ 707 bilhões para R$ 937,8 bilhões em 2021.