A negativa de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em ação da Operação Lama Asfáltica, não foi o único revés que o ex-secretário de Obras Públicas e Transporte e ex-deputado federal Edson Giroto teve no Judiciário nos últimos dias. Decisão do juiz Bruno Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, rejeitou pedido para arquivamento de denúncia envolvendo o imóvel de luxo por ele construído em um condomínio de alto padrão da Capital –cujo valor seria incompatível com seus rendimentos.A denúncia envolve, além de Giroto, sua mulher, Rachel, e a ex-secretária Denize Monteiro Coelho, e cruzou informações fiscais do ex-titular da Seop no governo de André Puccinelli (MDB) com dados sobre a casa. Ao final, sustentou-se que Giroto ocultou e dissimulou a origem, propriedade, disposição e localização de R$ 2,8 milhões usados para a construção do imóvel no Residencial Dahma I.