Os preços do boi gordo e dos bezerros devem continuar firmes em 2015, reflexo da redução de animais para abate e da seca de anos anteriores, além da valorização do dólar frente ao Real, que deve favorecer as exportações. Ainda que volte a chover com mais regularidade neste ano, “não há como esperar altas expressivas na oferta de animais para reposição ou prontos para abate em curto prazo”.A avaliação está no boletim Ativos da Pecuária de Corte, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Do lado da demanda, explica o boletim, apesar das projeções de baixo crescimento econômico, não há perspectivas de redução do consumo interno e das vendas externas. “Assim, as expectativas são de continuidade de preços firmes, tanto para o boi gordo como para a reposição”, afirma a publicação.