O corte anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no orçamento de universidades e institutos federais de ensino pode tirar R$ 185 milhões das políticas de assistência estudantil, como a concessão de bolsas de estudo, vagas em residências estudantis ou auxilio-moradia, e subsídio em restaurantes universitários.
Com isso, alunos de baixa renda poderão ter dificuldades de se manterem estudando em 2021 e há o risco de evasão, segundo Edward Madureira, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A estimativa é que, para atender todos os estudantes corretamente, o orçamento para a assistência estudantil, que atualmente é de R$ 1.016.427, deveria ser o dobro, ou seja, de R$ 2 bilhões.