Num movimento semelhante ao que ocorreu nos anos 90 e 2000 envolvendo hidrelétricas, grandes consumidores de energia estão investindo em complexos eólico e solar para se tornarem autoprodutores. O objetivo é ter usinas próprias para suprir sua demanda. Desta vez, no entanto, não é só o fator econômico que pesa na decisão do investimento. O apelo sustentável das fontes de energia a cada dia ganha mais relevância na estratégia das empresas de serem mais "verdes".
Nesse grupo, estão grandes corporações como Anglo American, Vale, Tivit, Vulcabrás e Honda, entre outras. Algumas dessas empresas já eram autoprodutoras, sobretudo com hidrelétricas, mas não com eólica e solar - vista durante anos apenas como energia alternativa. Ao longo do tempo, com a evolução tecnológica e barateamento do preço dos equipamentos, as duas fontes cresceram no País e estão mudando a matriz elétrica brasileira.