Geral

Nove mil pessoas se cadastraram para a doação de medula óssea, neste ano, em Mato Grosso do Sul. O gesto, que pode salvar vidas, também deixa muitas pessoas receosas, já que seis desistiram do processo de doação.O processo é complexo e começa com o cadastro, feito nos bancos de sangue. Após isso, diversos exames para analisar a compatibilidade. No caso do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), é necessário entrar em contato com a família e informar a compatibilidade. Quando o paciente é encontrado, o doador tem a saúde avaliada e passa por uma nova bateria de exames, fora do estado.
O procedimento então é marcado. É uma punção no osso da bacia do doador, que retira as células que produzem sangue. A coordenadora do setor de medula óssea, do Centro de Terapia e Hematologia de Mato Grosso do Sul (Hemosul), Lucéia Maria Fernandes, ressaltou que a negativa pode trazer muitas riscos pra quem tem o transplante como única alternativa.