A redução no volume das chuvas desde 2013, perdas na produção e menor oferta influiu nos preços pagos ao produtor em janeiro de 2015. Acompanhando o cenário de alta, que vem desde meados de 2014, a elevação dos preços foi de 1,56% em janeiro, totalizando 20,84% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo levantamento mensal da FAEMG.
De acordo com a coordenadora da Assessoria Técnica, Aline Veloso, os próximos meses ainda podem ser incertos quanto ao impacto da seca na produção: “Para alguns produtos, ainda não conhecemos o tamanho das perdas, que só serão medidas no momento da colheita. O impacto pode ser ainda maior que o apontado nas estimativas do IBGE e CONAB, mas só poderá ser conhecido no próximo levantamento, no início de março”.