O fisco estadual teve prejuízo de pelo menos R$ 750 mil no esquema de corrupção envolvendo fiscais estaduais, empresários, contadores a fim de interferir na fiscalização tributária estadual e assim fraudar o erário público. Foi o que revelou a segunda fase da Operação Bolsão: Fase Padrinho, investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo o Ministério Público, o dinheiro arrecadado por suborno transitava em contas bancárias de familiares dos envolvidos, no intuito claro de mascarar os ganhos ilícitos. A coordenação do Gaeco ressalta ainda que as investigações referentes à primeira fase da Operação Bolsão facilitaram o oferecimento de denúncia criminal contra todos os envolvidos, cujo processo já está em fase final de instrução processual. Com relação à segunda fase, deflagrada nesta segunda-feira (18), as investigações terão prosseguimento para o fim de análise de todo o material apreendido, inclusive celulares dos investigados.