Ainda em clima de comemoração devido a derrubada do veto presidencial aos royalties do petróleo, os prefeitos aguardam a sanção da lei que prevê novas regras de distribuição proporcional dos recursos a fim de reforçar suas receitas.
Além de reconhecer o forte poder de articulação da CNM (Confederação Nacional de Municípios) por meio de seus movimentos reivindicatórios, o presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), credita a derrubada do veto presidencial aos royalties do petróleo ao empenho da bancada federal no Congresso Nacional.O entusiasmo do dirigente deve-se a perseverança dos parlamentares na tentativa de garantir mais recursos para Mato Grosso do Sul mesmo diante de forte lobby das bancadas do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
Por conta disso, dos mais de R$ 12 bilhões dos royalties do petróleo, Mato Grosso do Sul tem direito a R$ 150 milhões, dos quais os municípios ficarão com R$ 81 milhões.Paranaíba receberia em 2013, pela regra atual, R$ 233.471,00; com a derrubada do veto passará a receber R$ 1.437.906,00. Como se vê, um aumento de R$ 1.204.435,00.